Diário de Classe Prof. Enilson

"Nâo tenho respostas, mas são diversas as perguntas... questiono, porque me é de direito, e obrigação comigo mesmo... Atuo, pois não sou covarde, não tenho medo de errar... o meu medo é de não fazer, e por isso SOU INCÔMODO... Se estou certo, ou você, só será justo o julgamento, quando ja passadas forem as gerações, que não possam tão intensamente sofrer efeitos de nossas decisões..."

domingo, 3 de abril de 2011


VISITAS AO CONTINENTE
plagiando Érico Veríssimo, em homenagem a Cruz Alta

tenho viajado sistematicamente pelo Continente Gaúcho, seja por política, meu trabalho, ou por turismo cultural (laser). Espero ter labor suficiente para compartilhar minhas impressões.

GOVERNO TARSO E A EDUCAÇÃO

A vitória de Tarso foi muito sistemática, com a perspectiva de ser um portal para uma nova política, mas...?????

Tarso Genro destacou-se no governo Lula, pela eficiência e rapidez que atuou em alguns Ministérios, demonstrando ser um um hábil executivo e um brilhante republicano. As mudanças de paradigmas com o Lula e a perspectiva de continuidade com Dilma deram um dos VETORES que alicerçaram a campanha estadual.
Outro vetor foi o descrédito dos políticos gaúchos em suas forças tradicionais, fortalecidos pelo vexame do governo Yeda, da qual se depositava muita esperança. Uma das Opções era Fogaça, de fraco governo, e sem uma proposta de governo capaz de encantar militantes e em conseqüência, eleitores.

Mas o fator fundamental para a quebra da dicotomia gaúcha, foi a posição de Beto Albuquerque e o PSB. Tentando construir uma via alternativa, Beto esteve perto de concretiza-la, ficando para o PP o fiel da balança. Coa a decisão de não apoio, Beto não viu possibilidade concreta de uma aliança sólida, que certamente teria dado novo equilíbrio, e a possibilidade do NOVO, mas confiável , pois ja detentor de experiência política e administrativa.
Uma candidatura Beto , teria levado certamente Tarso ao segundo turno, com um desfecho imprevisível, como tem sido no estado gaúcho.

Mal acabado as eleições entretanto, ja começaram as decepções. Tarso incorporando-se de Novo Lula, cede porções importantes do poder a antigos adversários buscando uma estabilidade que deveria ter procurado na política e não no clientelismo de Secretarias e cargos.
No que me importa de fato, o MAGISTÉRIO, torna-se preocupante as posições, e agora motivos, para queixas e mágoas, e abro aqui um parênteses, para dizer que infelizmente, em minhas visitas não tenho sentido decepção, mas ironia e deboche, pois as pessoas parecem não ter ilusão, e evidênciam o que esperavam de qualquer político. A educação não foi colocada em primeiro lugar, não teve prioridade, e no que realmente importa, a AÇÃO EFETIVA NAS ESCOLAS, alem de não ter nenhuma proposta pedagógica ou mesmo indicativo de rumos, permanecem as antigas práticas e desmandos, e o pior, as mesmas pessoas que a anos gerenciam com turvidez as relações educacionais. Mudaram os chefes mas os operadores continuam os mesmos, e muitos deles nem de carreira são, ou seja Cargos Comissionados a anos, escolhidos pelos governos anteriores.

outra demonstração de descaso, foi o fato do secretário de educação ter sido um dos últimos a ser escolhido, e posteriormente os Coordenadores regionais de educação, que foram nomeados após o começo de governo e alguns , pasmem depois mesmo das alias terem começado. Isto retardou a montagem das equipes estando ja no quarto mês de governo e com um mês de ano letivo, sem que mudanças efetivas tenham ocorrido para o bom andamento do execício pedagógico.


A PAUTA DO CPERS

continua...