Participei dia ontem de um debate comemorativo do Aniversário de 54 anos da
E.E.E.F. 13 de Maio. A temática era sobre a Violência Escolar. Fui convidado para falar sobre como modificamos este problema no
Getúlio Vargas , que outrora passou por muitas dificuldades.
Participaram também :
Prof. José Rossales ,
Diretor da Escola (
meu vice no Getúlio até assumir o Treze);
Faraildes Ávila, Coordenadora da
18ªCRE ( Professora do Getúlio); Lúcia Fázio, Coordenadora
Pedagógica 18ªCRE (
ex Diretora do Treze);
Tenente Torres, do 3ºBatalhão da
BM;
Saionara Daniel, Conselheira Tutelar;
Rita Marta Caldas, Diretora do
6º Núcleo do
CPERS.
Foi um evento muito interessante, e abriu um novo espaço de discussão nesta escola, que tem agora sido centralizadora de discussões escolares em nosso espaço geográfico. Fruto de um pensamento libertador e democratizante de seu novo diretor, o dedicado professor José Rossales. Foi um dia de jornada pedagógica comemorativa ao aniversário da Escola.
Eu falei sobre a cooperação que tive por parte da comunidade quando implementamos medidas organizativas, sem radicalidade, mas com diálogo direto com pais e estudantes, transparência nas medidas e graduação em suas aplicações, sobre como não precisamos impor uniformes nem catraca eletrônica, e como PACIÊNCIA foi um remédio estóico, mas eficiente.
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O Tenente Torres falou das dificuldades de logística e pessoal, que são similares as escolas, pois o patrão é o mesmo, mas da relação entre as famílias e os educandos e como as dificuldades do proletariado, expõem os seus filhos aos perigos inerentes a juventude.
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A Conselheira Saionara comentou sobre o ECA, e como sim é possível punir o menor transgressor, e também sobre as ações de defesa de menores em risco na nossa comunidade.
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Por parte da Professora Faraildes, Coordenadora de nossa CRE, tivemos um histórico da evolução dos procedimentos pedagógicos, e da necessidade do apoio das famílias para que o processo educativo se complete em harmonia.
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Achei muito interessante a fala da Diretora do CPERS, Professora Rita, que entre outros argumentos, mesmo concordando que o aluno desajustado prejudica o direito dos outros menores de aprender, FRISOU que se "desistirmos do desajustado na escola estaremos quem sabe tirando a ultima chance de cidadania destas pessoas que já sofrem por problemas sociais e/ou emocionais".
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A Professora Lúcia Fázio, ex diretora da escola, descreveu sobre características da comunidade e também salientou a necessidade de não desistirmos das crianças com problemas, e como a participação das famílias e projetos, tem ajudado a integrar as comunidades escolares.
Por fim o Professor José, apresentou seu projeto de iniciação esportiva, integrado e iniciado no Getúlio, incentivado pela Professora Vera Louzada, e como este projeto tem resgatado através do Futebol, inúmeros alunos, tanto na questão de disciplina, solidariedade, compromisso, e orgulho em participar de uma comunidade, com reflexo direto em seu rendimento escolar, e sociabilidade, ajudado-os a terem objetivos na vida.
A participação de pais e professores num amplo debate demonstra a validade de iniciativas deste tipo, pois ninguém tem uma fórmula mágica, mas a experiência de cada um, seus acertos e erros, é que dão luz pra quem deseja uma educação transformadora com objetivo de libertação do homem integral.
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